Registada oficialmente em Bucareste a 10 de abril de 1992 como organização não-governamental, a ARAS começou por se dedicar à informação e educação de todos os grupos chave em risco para o VIH/SIDA; ao apoio a pessoas que vivem com VIH e às suas famílias; e à advocacia pelos direitos humanos. Trinta anos depois, a missão da ARAS é melhorar a qualidade de vida da população em geral e dos grupos vulneráveis, através de serviços diretos e de advocacia pelo acesso a serviços médicos e sociais no âmbito do VIH, tuberculose, hepatites e infeções sexualmente transmissíveis (IST). Atualmente, a ARAS oferece serviços de assistência médica e social, apoio material, moral e psicológico para pessoas que vivem com VIH e para pessoas afetadas por hepatites, tuberculose e IST, tanto da população geral como de todos os grupos vulneráveis (HSH, pessoas que usam drogas injetáveis, pessoas sem-abrigo, migrantes, comunidade cigana).

A ARAS é membro da COALITION PLUS, desempenhando um papel ativo na advocacia, nas alterações legislativas e na representação de pessoas vulneráveis.

Objetivos

A ARAS visa prevenir o VIH/SIDA, as hepatites B e C e outras infeções sexualmente transmissíveis; promover a não-discriminação de pessoas que vivem com VIH e de populações em maior risco; reduzir o impacto psicológico, médico e social associado a estas infeções; e reforçar a capacidade de instituições, profissionais, associações de pessoas afetadas e da sociedade civil para oferecer respostas adequadas e adaptadas ao contexto contemporâneo.

O GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos é uma organização sem fins lucrativos portuguesa, criada em 2001 e registada oficialmente em 2003. Reúne pessoas de diferentes comunidades afetadas pelo VIH/SIDA. Liderado por pessoas que vivem com ou são afetadas pelo VIH, o GAT trabalha para melhorar as políticas e práticas que influenciam a saúde, os direitos e a qualidade de vida de pessoas que vivem com ou estão em maior risco de VIH, hepatites e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST). O foco principal do GAT é a prestação de serviços diretos a populações-chave em Portugal, incluindo homens que têm sexo com homens, pessoas que usam drogas, trabalhadores/as do sexo e migrantes. Os seus centros comunitários oferecem rastreios gratuitos e anónimos para VIH, hepatites virais e outras IST, bem como consultas médicas. Mais recentemente, o GAT também passou a disponibilizar acesso descentralizado à PrEP (profilaxia pré-exposição). O GAT tem igualmente uma longa história de advocacia e liderança na área da redução de danos. Atualmente gere um centro de redução de danos no centro de Lisboa, reconhecido a nível nacional e internacional pelos seus serviços integrados e forte abordagem de base comunitária e de pares. O centro inclui salas de consumo assistido e oferece apoio adaptado a pessoas que usam drogas em situações de extrema vulnerabilidade. Está também a ser desenvolvido um serviço dedicado a pessoas que praticam chemsex. Na margem sul do Tejo, o GAT gere uma equipa móvel de redução de danos que assegura outreach, apoio e materiais de consumo mais seguro diretamente na comunidade. Estas intervenções estão intimamente ligadas ao trabalho contínuo do GAT em advocacia em prol da reforma das políticas de drogas e para um investimento em serviços de saúde inclusivos e de base comunitária.

A HOPS é uma associação de cidadãos que ambiciona uma sociedade onde os direitos e liberdades de todas as pessoas são igualmente respeitados, assegurando bem-estar social, de saúde e económico.
Desde 1997, implementa programas em Skopje e noutras cidades; nesse ano, foi a primeira organização na Macedónia do Norte a introduzir programas de troca de seringas para prevenir o VIH/SIDA entre pessoas que usam drogas e respetivas famílias. Em 2000, lançou o primeiro programa nacional de apoio a trabalhadores do sexo e suas famílias. Desde então, desenvolve programas para melhorar o estado de saúde e a situação socioeconómica de comunidades marginalizadas. A sua intervenção é orientada por princípios da redução de danos e centra-se em garantir acesso equitativo aos serviços, fortalecer as comunidades, desenvolver capacidades e realizar investigação, análise e advocacy.
Em reconhecimento do seu trabalho, a HOPS foi distinguida, em 2010, com o International HIV/AIDS and Human Rights Award, atribuído pelo Canadian HIV/AIDS Legal Network e pela Human Rights Watch.

A Re Generation é uma organização liderada por jovens que trabalha em advocacia, investigação científica, educação e atividades destinadas a reduzir os danos associados ao uso de substâncias psicoativas, bem como a promover a melhoria da saúde pública. Desde a sua fundação, a organização tem defendido programas inovadores e uma mudança de atitude face às políticas de drogas na República da Sérvia, com enfoque em programas sustentáveis de redução de danos e na proteção dos direitos humanos das populações marginalizadas na sociedade sérvia. Ao longo dos anos, tem participado ativamente na reforma das políticas de drogas, a nível nacional e internacional, promovendo a saúde pública e salvaguardando os direitos humanos.

A Re Generation orienta a sua intervenção para várias comunidades marginalizadas e populações em maior risco, com especial foco em pessoas que usam drogas, na comunidade da vida noturna e dos festivais, em jovens em risco, na comunidade LGBTQI+ e noutros grupos vulneráveis. Além disso, a organização desenvolveu reconhecida experiência em aconselhamento digital relacionado com substâncias psicoativas, bem como sólido conhecimento e prática na resposta a questões ligadas às Novas Substâncias Psicoativas.